segunda-feira, 12 de abril de 2010

Batalha de La Lys - 92.º Aniversário


© C.M.Fafe
Numa organização conjunta do Núcleo Regional de Braga da Liga dos Combatentes, e da Câmara Municipal de Fafe, realizaram-se na sexta-feira passada no concelho de Fafe as Cerimónias Comemorativas do Dia Nacional do Combatente e do 92.º Aniversário da Batalha de La Lys.

O concelho de Fafe foi distinguido pelo Núcleo Regional de Braga da Liga dos Combatentes como palco oficial das cerimónias, dada a particularidade de possuir desde à muitos anos no coração urbano da cidade um Monumento de Homenagem aos Mortos da Grande Guerra, e possuir uma profunda ligação histórica ao conflito da I Guerra Mundial através da participação de inúmeros soldados locais, a mais conhecida será a do afamado republicano major Miguel Ferreira, neste conflito que se desenrolou entre 1914 e 1918.

O programa oficial das cerimónias constou de uma Missa de Sufrágio pelos Combatentes da I Guerra Mundial que decorreu na Igreja Nova de S. José, e às 11:30 de uma Sessão Solene junto ao Monumento dos Mortos da Grande Guerra (Praça 25 de Abril) onde interveio o Presidente da Direcção do Núcleo Regional de Braga da Liga dos Combatentes, Coronel João Vareta que enalteceu “ a disponibilidade e trabalho do Município de Fafe para receber as cerimónias oficiais, cidade que enriqueceu os valores defendidos pela condição militar”. Interveio igualmente, José Ribeiro, Presidente da Câmara Municipal de Fafe que fundamentou a cerimónia como “um cumprimento de um dever, para que as gerações vindouras se dignem lembrar o passado”.

A cerimónia junto ao Monumento dos Mortos da Grande Guerra, que contou a com a presença simbólica de uma força militar, e de dezenas de populares, contou ainda com uma intervenção do historiador local, Artur Coimbra, que evocou a figura do major Miguel Ferreira “um dos principais líderes republicanos em Fafe, e uma personagem incontornável da história do séc. XX em Fafe, o militar Miguel Ferreira participou na Grande Guerra”; assim como do historiador local, Daniel Bastos, que assinalou individualmente “os 15 soldados de Fafe que morreram durante o conflito em França, África e um como prisioneiro de guerra, e os que regressados do conflito morreram vítimas de doenças de guerra», tendo sido posteriormente descerrada uma placa oficial com o nome dos soldados de Fafe que morreram durante a I Guerra Mundial.

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